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JOAQUÍN GUZMÁN LOERA (EL CHAPO) - HISTÓRIA DO LÍDER DO CARTEL DE SINALOA E MESTRE NAS FUGAS !!!
Joaquín Archivaldo Guzmán Loera, com a alcunha de El Chapo "Baixinho", Badiraguato, 4 de abril de 1957, por causa de seus 1,68 m de altura, é um narcotraficante mexicano ex-líder da Alianza de Sangre, também conhecida como Cartel de Sinaloa, um sindicato internacional do crime. É considerado pelas autoridades como um dos mais poderosos traficantes de drogas do mundo.
Guzmán nasceu em Sinaloa e foi criado em uma família de agricultores pobres. Ele sofreu abuso físico por parte do seu pai e também ingressou no comércio de drogas através dele, ajudando-o a cultivar maconha para traficantes locais durante o início da vida adulta. Guzmán começou a trabalhar com Héctor Luis Palma Salazar, um dos traficantes em ascensão do país, no final dos anos 70. Ele ajudou Salazar a mapear rotas para transportar drogas por Sinaloa e para os Estados Unidos. Mais tarde, supervisionou a logística de Miguel Ángel Félix Gallardo, um dos principais chefões do país em meados dos anos 80, mas Guzmán fundou seu próprio cartel em 1988, após a prisão de Gallardo.
Supervisionou as operações pelas quais cocaína, metanfetamina, maconha e heroína foram produzidas em massa, contrabandeadas e distribuídas pelos Estados Unidos e Europa, os maiores usuários do mundo. Ele conseguiu isso ao ser pioneiro no uso de células de distribuição e túneis de longo alcance perto das fronteiras, o que lhe permitiu exportar mais drogas para os Estados Unidos do que qualquer outro traficante na história. A liderança de Guzmán no cartel também trouxe imensa riqueza e poder; A Forbes o classificou como uma das pessoas mais poderosas do mundo entre 2009 e 2013,enquanto a Administração de Repressão às Drogas (DEA) estimou que ele correspondia à influência e riqueza de Pablo Escobar.
Joaquín Guzmán foi capturado pela primeira vez em 1993 na Guatemala e extraditado e condenado a 20 anos de prisão no México por assassinato e tráfico de drogas. Ele subornou os guardas da prisão e escapou de uma prisão federal de segurança máxima em 2001. Seu status de fugitivo resultou em uma recompensa combinada de US$ 8,8 milhões no México e nos EUA por informações que levassem à sua captura, e ele foi preso no México em 2014. Ele escapou antes da sentença formal em 2015, através de um túnel sob sua cela. As autoridades mexicanas o recapturaram após um tiroteio em 2016 e o extraditaram para os EUA um ano depois. Em 2019, ele foi considerado culpado de várias acusações criminais relacionadas à sua liderança no Cartel de Sinaloa, e atualmente está cumprindo uma sentença de prisão perpétua no ADX Florence.
Desde a década de 1980, Guzman Loera se envolveu com o tráfico pesado de drogas, através da parceria com Miguel Ángel Félix Gallardo, conhecido como "O Poderoso Chefão", que era então o maior traficante de cocaína no México. Após uma série de prisões e divisões internas, "El Chapo" decide romper com a organização de Felix Gallardo e se mudou para Culiacan, onde fundou seu cartel. Nos anos setenta e oitenta, boa parte das drogas (especialmente cocaína) que entravam nos Estados Unidos vinha da Colômbia, com o México agindo apenas como ponto de transporte. Porém, no final da década de oitenta e começo da de noventa, as autoridades estadunidenses e colombianas começaram a desmantelar os mais poderosos cartéis de drogas em Medellín e Cáli. Assim, os cartéis mexicanos começaram a ganhar mais proeminência na venda de drogas para o lucrativo mercado estadunidense.
Em 1989, Félix Gallardo foi preso por autoridades mexicanas, enquanto Guzmán estava morando em Guadalajara. Naquela época, ele já tinha espalhado seus negócios por todo o México e as vezes monitorando o tráfico de perto. Em 1987, autoridades dos Estados Unidos determinaram que Joaquín Guzmán já era um dos líderes do cartel de Sinaloa. Entre outubro de 1987 e maio de 1990, ele supervisionou a entrada de 2.000 kg de maconha e 4.700 kg de cocaína no Arizona, lhe rendendo um lucro pessoal de $ 1,5 milhão de dólares. Na fronteira Estados Unidos-México, Guzmán coordenou o tráfico via terra e avião, com enormes lucros. Os transportadores carregavam pequenas quantidades por vez, tornando mais difícil de detectar. Não demorou e os negócios ilícitos de Joaquín Guzmán começaram a gerar enormes rendas. Sua rede incluía centenas de traficantes, produtores e elementos corruptos dentro do governo mexicano e na fronteira com os norte-americanos. Com o crescimento dos seus negócios, outros cartéis começaram a disputar com Sinaloa pelas locais de produção e rotas de transporte de drogas. Entre 1989 e 1993, El Chapo travou uma guerra contra o cartel de Tijuana, que deixou centenas de mortos. Ele mesmo sobreviveu a várias tentativas de assassinato. Em uma dessas tentativas, o arcebispo Juan Jesús Posadas Ocampo acabou sendo morto por engano com quatorze tiros. O incidente enraiveceu a população mexicana, que começou a exigir ação por parte do governo.